Outra vez, regozijai-vos
Pastor David Marroque Teixeira.
Irmãos, irmãs e amigos, graça e paz vos sejam multiplicadas. Parece até que lemos o contrário, o que o apóstolo Paulo escreveu em sua carta aos Filipenses no capítulo 04:04 quando diz: “Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos” Lendo a expressão de alegria que o apóstolo coloca diante de nós, e observando a lamúria, o queixume e as reclamações do povo de Deus, é possivel a gente perceber a distancia que estamos do Espírito que motivou o apóstolo escrever esta exortação cristã. A lamentação começa no púlpito, só se fala em perseguição, só se esboça o sentimento de extermínio pelo qual o inimigo deve passar, só se fala da perversidade do inimigo e dos seus efeitos desastrosos, as mensagens parecem mais o pregão da bolsa: “Tem alguém me perseguindo, tem alguém tentando desmanchar o que eu estou fazendo,o inimigo quer me destruir, tem alguém mangando de mim, tem alguém fazendo pouco do que eu estou fazendo, tem alguém querendo me botar pra correr.” O pior, é que quando a gente analisa direitinho a gente vê que tudo isto não passa de determinadas atitudes infantis querendo chamar a atenção de alguém. Os hinos que que a gente canta nas nossas Igrejas, seguem o mesmo roteiro, e os irmãos ainda dizem glória a Deus. Sim porque a letra de tais hinos são realmente enganadoras, você foi a reunião para adorar ao Senhor e de repente ouve: “olha eu aqui, o inimigo pensou em me destruir, olha eu aqui, ou então, Você vai estar no palco e quem não lhe ajudaou estará na platéia. E por aí vai, e para ser sincero, o inimigo aí, quem não lhe ajudou, normalmente é o pastor da Igreja. Tudo indica que o nosso ego é tão forte e indomável, que não permitimos ser contrariados em alguma coisa, e quem se atravessa no nosso caminho, e aí não importa, se é culpado ou inocente, se nos ajudou ou não, se é o pastor da Igreja que por muito tempo nos carregou nas costas e cuidou de nós ou não, declaramos logo como inimigo. Por onde anda aquelas mensagens de gratidão ao Senhor por tudo o que nos acontece, mesmo as coisas contrárias as nossas espectativas e desejos! Por onde andam, as palavras fervorosas de gratidão que devemos dedicar ao nosso Deus, pelas muitas bençãos concedidas pelo Senhor, onde estão as expressões de vitória e de gratidão que devem partir do nosso coração e ganhando a manifestação corpórea nos nossos gestos e o cantico brotar dos nossos lábios? Onde está o exemplo dos que voltaram do exílio que em vez de contarem os detalhes do sofrimento e da humulhação em terras estranhas, chamaram a atenção dos que estavam em redor para as grandes maravilhas e obras do Senhor? conforme lemos no salmo 126:01-03 que diz:Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham.Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o SENHOR a estes.Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres.Chega minha gente, de tanta infantilidade, de tanto biquinho para chamar a atenção, de tantas palavras frívolas porque Deus vai pedir conta de todas elas. Chegar de usar duplo sentido nas palavras e vamos adotar o comportamento de Paulo, dos que voltaram do exílio. Em de procurarmos difamar os irmãos em nossas reuniões, em nossos programas de rádio, vamos aproveitar as grandes maravilhas do Senhor e colocar um cântico novo em nossa boca, um riso em nossos lábios, e Jubilemos, e outravez, Jubilai-vos. Irmãos, irmãs e amigos, graça e paz vos sejam multiplicadas